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O que mudou nas regras da ANTT para fretamento e como sua empresa pode se adaptar

  • 25 de ago.
  • 3 min de leitura
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O setor de transporte rodoviário de passageiros no Brasil está em constante transformação. E quando falamos de fretamento, as mudanças impostas pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) podem significar tanto novas oportunidades quanto riscos para empresas que não acompanham de perto a legislação.

Nos últimos anos, a ANTT implementou alterações importantes nas normas de fretamento, aumentando a fiscalização e redefinindo exigências para quem atua nesse mercado. Mas afinal, o que mudou? E como sua empresa pode se adaptar sem ser penalizada?


O cenário atual do fretamento no Brasil

Hoje, existem mais de 7 mil empresas de fretamento em atividade. É um mercado atraente porque o valor das viagens nessa modalidade costuma ser alto. No entanto, ele possui restrições que limitam o crescimento e a previsibilidade de receita.

O fretamento eventual ou contínuo exige, por exemplo, lista de passageiros obrigatória, onde as mesmas pessoas que embarcam na ida precisam obrigatoriamente estar na volta. Isso engessa a operação, impede a venda de passagens individuais em rodoviárias e cria dependência de contratos esporádicos.


As principais mudanças recentes da ANTT

Nos últimos anos, a ANTT:

  • Endureceu regras sobre a lista de passageiros, exigindo comprovação digital e fiscalização mais intensa;

  • Aumentou o valor das multas por descumprimento, que hoje variam de R$ 3.000 a R$ 12.000 por infração;

  • Criou mecanismos de cruzamento de informações, dificultando fraudes em listas de passageiros e operações irregulares;

  • Intensificou a fiscalização em rodoviárias e estradas, com autuações que podem levar até à suspensão da empresa.

Essas mudanças impactaram diretamente o dia a dia de quem atua apenas com fretamento, aumentando custos, riscos e burocracia.


O que muda na prática para as empresas de transporte

Na prática, as empresas de fretamento enfrentam dois grandes desafios:

  1. Menor flexibilidade operacional – por conta da exigência de listas e limitações de venda.

  2. Maior risco financeiro – com multas pesadas que se acumulam e podem inviabilizar a operação.

Muitas empresas relatam que, ao fim de alguns anos, o passivo de multas se torna impagável, especialmente quando somado a tributos e custos operacionais.


Como se preparar para fiscalizações

Para evitar problemas com a ANTT, algumas boas práticas são essenciais:

  • Manter sempre a lista de passageiros atualizada e correta;

  • Garantir que os veículos estejam em conformidade técnica (placas, assentos, equipamentos de segurança);

  • Registrar e guardar a documentação de cada viagem;

  • Revisar contratos de fretamento e assegurar que eles atendem às exigências legais;

  • Contar com assessoria jurídica para acompanhamento das regras e defesa imediata em caso de autuações.


O papel da assessoria jurídica especializada

A ANTT pode mudar normas a qualquer momento, e é comum que empresários sejam pegos de surpresa. Por isso, atuar com suporte jurídico especializado não é custo, mas sim proteção para a sobrevivência do negócio.

O escritório Januzzi & Turquino, com sede em Brasília e atuação em todo o Brasil, acompanha diariamente as mudanças da agência e já ajudou dezenas de empresas a:

  • Evitar penalidades injustas;

  • Renovar autorizações dentro do prazo;

  • Obter decisões judiciais que permitem operar mesmo diante de passivos elevados;

  • Transformar operações de fretamento em transporte regular.


As regras da ANTT para fretamento mudaram e continuam mudando. A cada nova resolução, aumenta a insegurança jurídica das empresas que atuam no setor. Quem não acompanha de perto corre o risco de perder sua operação — ou acumular multas que inviabilizam o crescimento.

Se a sua empresa atua no fretamento e precisa de segurança jurídica para continuar crescendo, fale com o Januzzi & Turquino. Nossa missão é defender o transporte legalizado, garantir a continuidade das operações e transformar riscos em oportunidades de expansão.


Entre em contato agora mesmo e fale com um advogado especialista em transporte rodoviário.


 
 
 

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